O que esperar em 2024 no cenário de cibersegurança
Empresa aponta o que esperar em 2024 no cenário de cibersegurança
Para entender o que está por vir, segue uma breve retrospectiva de 2023 até este momento.
Retrospectiva: Cibersegurança em 2023
As atividades criminosas aumentaram no primeiro semestre de 2023, com a equipe da Check Point Research (CPR) tendo reportado um aumento de 8% nos ataques cibernéticos semanais globais no segundo trimestre, marcando o maior volume em dois anos. Ameaças conhecidas, como ransomware e hacktivismo, evoluíram com grupos cibercriminosos modificando seus métodos e suas ferramentas para infectar e afetar organizações em todo o mundo.
No primeiro semestre de 2023, um total de 48 grupos de ransomware relataram violação e extorsão pública de mais de 2.200 vítimas. Houve vários casos de destaque neste ano, incluindo o ataque contra o MGM Resorts que causou o fechamento de grandes locais de Las Vegas por vários dias e provavelmente custará milhões em remediação.
Cibersegurança em 2024
As previsões de cibersegurança da Check Point Software Brasil para 2024 enquadram-se em seis categorias:
- Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina (Machine Learning)
- Aumento de ataques cibernéticos dirigidos por IA.
- Parque de GPU (GPU Farming) para ataques à nuvem
- Os cibercriminosos concentrarão seus esforços no estabelecimento de Parques de GPU (GPU Farming) na nuvem para financiar suas atividades de IA.
- Haverá um Fortalecimento dos protocolos de segurança.
- Ataques à cadeia de suprimentos e às infraestruturas críticas
- O aumento dos ataques cibernéticos levará a uma mudança para modelos de Zero Trust que exigem verificação de qualquer pessoa que tente se conectar a um sistema, independentemente de saber se as pessoas estão dentro ou fora da rede.
- Seguro cibernético
- A IA proporcionará oportunidades para que essas empresas ofereçam serviços de segurança cibernética diretamente. No entanto, a IA por si só não pode resolver todos os desafios de segurança cibernética e as empresas devem equilibrar segurança com conveniência.
- Com o aumento dos custos do seguro cibernético e a escassez de talentos, as organizações começarão a mudar de uma segurança reativa para uma segurança defensiva mais eficaz.
- Estado-nação
- As atividades hacktivistas constituirão uma proporção maior dos ataques cibernéticos, especificamente ataques DDoS, com o objetivo principal de perturbar e incomodar.
- Tecnologia deepfake armada e ataques de phishing.
- Essas ferramentas estão prontamente disponíveis online e os agentes de ameaças continuarão a usar ataques deepfake de engenharia social para obter permissões e acessar dados confidencias.
- O ano trará mais ataques de phishing originados do roubo de credenciais e não da exploração de vulnerabilidades.
- As táticas de phishing aprimoradas por IA podem se tornar mais personalizadas e eficazes, tornando ainda mais difícil para os indivíduos identificarem intenções maliciosas.
“O uso de inteligência artificial por atacantes de ransomware se tornará cada vez mais avançado, exigindo que as organizações não se concentrem apenas na prevenção de ataques, mas também melhorem sua resposta a incidentes e evoluam sua abordagem de segurança para se manterem à frente”, ressalta Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil.
Com o aumento dos ataques cibernéticos alimentados pela IA, dos modelos de Zero Trust e da tecnologia deepfake, é importante investir em soluções de segurança cibernética colaborativas, abrangentes e consolidadas. O time da Nvirtual tem especialistas focados em acompanhar a Cibersegurança que criam uma defesa eficaz contra ameaças cibernéticas.
